A descoberta de que os dados dos cidadãos foram vazados foi feita pela empresa de cibersegurança “PSafe”.
Inicialmente, havia a suspeita de que a fonte do suposto “maior vazamento de dados” do Brasil seria a empresa Serasa Experian, pois, dentre as informações divulgadas, estava incluída a pontuação de crédito.
A companhia, no entanto, já emitiu nota negando as informações.
Em fevereiro tivemos informações de um segundo vazamento da mesma base, contendo outras informações ainda mais sigilosas como dados biométricos e faixa salarial.
A Psafe afirmou que a equipe de criminosos responsável pelo vazamento identificou a fonte. Seriam as operadoras Claro e Vivo. Porém, é sabido que os cibercriminosos costumam atribuir nomes às suas bases para dar credibilidade aos dados na hora de vender no mercado ilegal, logo, as autoridades ainda não podem confirmar se, realmente, os vazamentos são das bases dessas empresas.
Enquanto as investigações não forem apuradas, estamos falando basicamente de especulações.
O que se vislumbra, por conta doalto volume de informações, é que poderia ser descartada a hipótese que tudo tenha saído (vazado) de uma única fonte.
Mesmo diante de tantas incertezas, uma coisa é sabida: foi escancara a falta de segurança nas bases de dados de empresas e órgãos públicos! E agora será uma “corrida contra o tempo” para que o Estado assegure a proteção da privacidade de dados dos cidadãos.